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Segunda-feira, 21 de março de 2016
Qualquer equipe tem, basicamente, as mesmas características básicas: Pessoas, Espaço Físico e Resultados a entregar, assim como acontece num jogo, que pode ser competitivo ou colaborativo. Se pensarmos nas semelhanças e diferenças entre uma partida de tênis e uma de frescobol, por exemplo, vamos perceber que ambos incluem pessoas, raquetes, bola, o mesmo espaço físico e resultados, contudo, assim como no trabalho em equipe, o que os diferencia são propósito e objetivo.
No Tênis, a outra pessoa é seu adversário e não seu parceiro, portanto, o objetivo é derrotá-la, procurando fazê-la errar. O bom jogador de Tênis é aquele que conhece o ponto fraco do oponente, e o explora para tentar derrotá-lo.
O auge do Tênis, portanto, é o momento em que o jogo termina porque a outra pessoa foi colocada para fora do jogo. Alegria de um lado, e tristeza do outro.
Já no Frescobol, o objetivo é que nenhum dos dois perca. Se a bola chega “meio torta”, a outra pessoa assume que não foi de propósito, e se esforça para devolvê-la “redondinha”, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la.
Quando alguém erra, aquele que errou pede desculpas, o outro também se sente responsável pelo ocorrido, juntos buscam uma maneira de evitar que o erro aconteça novamente, e então continuam jogando. No Frescobol, portanto, não existe adversário e ninguém fica feliz quando outro erra, porque quando um perde todos perdem.
Equipes de Alta Performance “jogam frescobol”, já as outras, formadas por pessoas afetadas pela Síndrome do Arquipélago, em geral, “jogam tênis”.
A Síndrome do Arquipélago, muito comum nas Lideranças e Equipes, nada mais é do que a tendência das pessoas de atuar como ilhas, onde cada um defende o seu próprio espaço, tem foco em seus próprios objetivos, evita aproximar-se dos outros, e ataca quando alguém tenta “invadir o seu espaço”.
Na liderança, infelizmente, a Síndrome do Arquipélago faz com que muitos líderes, mesmo percebendo problemas ou possibilidades de melhoria em outras áreas, se eximam da responsabilidade de cooperar sob o argumento de que “não é correto interferir no trabalho dos outros” e, consequentemente, com o mesmo “argumento”, faz de sua área uma ilha protegida daqueles que ousem aproximar-se do seu território.
A principal causa da Síndrome do Arquipélago é a sensação de insegurança, a percepção de que é preciso lutar pela sobrevivência, afastando assim, qualquer possibilidade de convivência, já que neste estado, as únicas pessoas e coisas que importam são aquelas que podem “manter-nos vivos”, independentemente do que aconteça ao nosso redor; é o instinto reptiliano em ação.
Por isso, a cura para a Síndrome do Arquipélago passa, necessariamente, pela sensação de segurança, de que não é necessário lutar por minha própria sobrevivência, já que tenho ao meu lado pessoas que querem o meu bem, assim como eu o delas; pessoas que compartilham objetivos comuns, trocam conhecimento, falam respeitosa e abertamente sobre atitudes e comportamentos que podem ajudar-nos a melhorar e crescer, discutem sobre novas ideias sem apego, evitam “panelinhas”, e buscam juntos os melhores resultados para todos.
Em resumo, a cura para a Síndrome do Arquipélago está em aprender a “jogar frescobol”. E nem é preciso dizer que o papel do líder nessa tarefa é fundamental, já que a melhor maneira de inspira ir as pessoas a “jogar frescobol”, assim como a maioria das coisas em liderança, é ensinando-as por meio do exemplo.
E então, o que você vai jogar?
Um Grande Abraço,
Marco Fabossi
Síndrome do Arquipélago (trabalho em equipe)
O que diferencia uma equipe de alta performance, colaborativa, que entrega os melhores resultados, onde existe transparência, relacionamentos de confiança e bom ambiente de trabalho, de uma equipe conflitante, com relacionamentos superficiais e interesseiros, onde as pessoas competem em vez de colaborar e que, consequentemente, entregam resultados muito aquém do que poderiam? É a Síndrome do Arquipélago!Qualquer equipe tem, basicamente, as mesmas características básicas: Pessoas, Espaço Físico e Resultados a entregar, assim como acontece num jogo, que pode ser competitivo ou colaborativo. Se pensarmos nas semelhanças e diferenças entre uma partida de tênis e uma de frescobol, por exemplo, vamos perceber que ambos incluem pessoas, raquetes, bola, o mesmo espaço físico e resultados, contudo, assim como no trabalho em equipe, o que os diferencia são propósito e objetivo.
No Tênis, a outra pessoa é seu adversário e não seu parceiro, portanto, o objetivo é derrotá-la, procurando fazê-la errar. O bom jogador de Tênis é aquele que conhece o ponto fraco do oponente, e o explora para tentar derrotá-lo.
O auge do Tênis, portanto, é o momento em que o jogo termina porque a outra pessoa foi colocada para fora do jogo. Alegria de um lado, e tristeza do outro.
Já no Frescobol, o objetivo é que nenhum dos dois perca. Se a bola chega “meio torta”, a outra pessoa assume que não foi de propósito, e se esforça para devolvê-la “redondinha”, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la.
Quando alguém erra, aquele que errou pede desculpas, o outro também se sente responsável pelo ocorrido, juntos buscam uma maneira de evitar que o erro aconteça novamente, e então continuam jogando. No Frescobol, portanto, não existe adversário e ninguém fica feliz quando outro erra, porque quando um perde todos perdem.
Equipes de Alta Performance “jogam frescobol”, já as outras, formadas por pessoas afetadas pela Síndrome do Arquipélago, em geral, “jogam tênis”.
A Síndrome do Arquipélago, muito comum nas Lideranças e Equipes, nada mais é do que a tendência das pessoas de atuar como ilhas, onde cada um defende o seu próprio espaço, tem foco em seus próprios objetivos, evita aproximar-se dos outros, e ataca quando alguém tenta “invadir o seu espaço”.
Na liderança, infelizmente, a Síndrome do Arquipélago faz com que muitos líderes, mesmo percebendo problemas ou possibilidades de melhoria em outras áreas, se eximam da responsabilidade de cooperar sob o argumento de que “não é correto interferir no trabalho dos outros” e, consequentemente, com o mesmo “argumento”, faz de sua área uma ilha protegida daqueles que ousem aproximar-se do seu território.
A principal causa da Síndrome do Arquipélago é a sensação de insegurança, a percepção de que é preciso lutar pela sobrevivência, afastando assim, qualquer possibilidade de convivência, já que neste estado, as únicas pessoas e coisas que importam são aquelas que podem “manter-nos vivos”, independentemente do que aconteça ao nosso redor; é o instinto reptiliano em ação.
Por isso, a cura para a Síndrome do Arquipélago passa, necessariamente, pela sensação de segurança, de que não é necessário lutar por minha própria sobrevivência, já que tenho ao meu lado pessoas que querem o meu bem, assim como eu o delas; pessoas que compartilham objetivos comuns, trocam conhecimento, falam respeitosa e abertamente sobre atitudes e comportamentos que podem ajudar-nos a melhorar e crescer, discutem sobre novas ideias sem apego, evitam “panelinhas”, e buscam juntos os melhores resultados para todos.
Em resumo, a cura para a Síndrome do Arquipélago está em aprender a “jogar frescobol”. E nem é preciso dizer que o papel do líder nessa tarefa é fundamental, já que a melhor maneira de inspira ir as pessoas a “jogar frescobol”, assim como a maioria das coisas em liderança, é ensinando-as por meio do exemplo.
E então, o que você vai jogar?
Um Grande Abraço,
Marco Fabossi
Marcos Fabossi
Liderança
Marco Fabossi é Conferencista, Escritor, Consultor, Coach Executivo e Coach de Equipe, com foco em Liderança. Sócio-diretor da Crescimentum – Alta Performance em Liderança, que tem como missão: “Construir um mundo melhor, transformando pessoas em líderes.
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