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Terça-feira, 14 de junho de 2016

“AUDITORIA DA GESTÃO DE CRISE ORGANIZACIONAL” ---- CONJUNTURA INTERNA E EXTERNA ----

 (AUDITORIA DA GESTÃO DO RISCO DA “DECISÃO – BENEFÍCIO”)

 QUESTÃO.

“A GESTÃO DE CRISE INTERNA OU EXTERNA DEVE SER OBJETO DE AUDITORIA ORGANIZACIONAL?”

 INTRODUÇÃO.

Caso sua organização esteja em crise e você erra na decisão é catástrofe na certa.

Auditoria não é função impositiva, mas guarda as características do “testar” e do “provar” dois argumentos decisivos para o encorajamento quanto á decisão a adotar para enfrentar a crise organizacional.

Estratégias e projetos construídos e desenvolvidos na perspectiva de cenários de crise necessitam ser objeto de “stress da decisão -- crise” com, principalmente, “auditoria do risco da decisão na crise organizacional” como forma de estimar e prevenir com o evitar ou conviver com eventos contingentes organizacionais ---- a auditoria do “stress da decisão” no foco.

Duas entidades decisivas para o “testar” e o “provar” são as “causas” e os “efeitos”, na visão “5W / 2H”, que devem ser respondidos quando do realizar “processos decisórios críticos” ---- com chances mínimas de volta á normalidade organizacional no caso de falha na tomada de decisão ---- o “stress da falha decisória na crise” é o foco.

Gerenciar despesas e acionar processos de redução de custos sem a gestão da receita nos momentos mais cruciais da crise organizacional é o caminho mais rápido para a descontinuidade da entidade privada ou pública ou das linhas de negócio mais rentáveis e com maior possibilidade de retirada / de amenizar as dificuldades das entidades privadas ou governamentais.

A gestão da receita deve estar umbilicalmente relacionada ao parâmetro da gestão “eficácia” e, desta forma, ao cliente ou consumidor ou usuário do produto ou dos resultados das linhas de negócios ou de serviços organizacionais.

A tomada de decisão na crise é basicamente a escolha dentre alternativas do benefício a proporcionar aos destinatários dos produtos ou serviços como decorrência do grande conhecimento buscado junto ao binômio “produto ou serviço / cliente”.

Os reflexos financeiros da “decisão – benefício” são automaticamente sentidos / apurados quando o especular da variável “produto ou serviço / cliente” percorrer ou contemplar cada uma das variáveis “conformidade / compliance”, “customização / adaptação”, “inovação / pioneirismo”.

A variável “conformidade / compliance” vista na perspectiva do alcance e manutenção da qualidade padrão definida para atendimento dos benefícios comuns desejados pelos consumidores.

A variável “customização / adaptação” com a variação da especificidade dos resultados operacionais diante das opções de atendimento aos usuários ou clientes das diversas linhas de negócio ---- variação no benefício disponibilizado ao mercado ou coletividade objeto do negócio.

A variável “inovação / pioneirismo” quando a aposta em novos benefícios aos destinatários ---- diante de percepções apuradas ---- for a escolha efetuada.

A “auditoria da gestão de crise organizacional” avalia e confirma ou recomenda variações para a “decisão – benefício” através de “recomendação – benefício” onde a lógica de especulação da correlação das variáveis “conformidade / compliance”, “customização / adaptação” e “inovação / pioneirismo” com o parâmetro da gestão “eficácia” é o norte para os projetos de auditoria.

 A LÓGICA E A PROVA DO ARGUMENTO.

Apurar percepções relativas aos clientes e ao mercado é, portanto, a questão chave para aplicar a “recomendação – benefício” junto á “decisão – benefício” ---- a gestão da receita como foco da auditoria da gestão da crise organizacional ---- o fluxograma WBS – work breakdown structure implica colocar a variação positiva da receita como objetivo final e no topo do processo / produto lógico para a gestão e a auditoria da gestão de crises.

 MUITO IMPORTANTE.

“BENEFÍCIO” É A MUDANÇA DA EXPECTATIVA DIANTE DO PRODUTO OU DO SERVIÇO.

O “BENEFÍCIO” OCORRE NA “CABEÇA DO CONSUMIDOR”.

A “DECISÃO – BENEFÍCIO” BUSCA O ALINHAMENTO ÁS NOVAS EXPECTATIVAS DO CONSUMIDOR; DO CONCORRENTE; DO MERCADO.

A “RECOMENDAÇÃO – BENEFÍCIO” É OBTIDA A PARTIR DO “STRESS INDEPENDENTE” DA “DECISÃO – BENEFÍCIO”.

A “EFICÁCIA DO PRODUTO OU DO SERVIÇO” COMO ENTIDADE PARA A VARIAÇÃO POSITIVA DA RECEITA.

A tecnologia “inteligência competitiva – competitive intelligence” é a abordagem para identificar direta ou indiretamente as novas expectativas dos integrantes do mercado ---- concorrentes e consumidores ---- a conjuntura externa organizacional em ação.

O preço é a primeira variável a considerar para trabalharmos com as conjunturas interna ou externa ao negócio como base para maior conhecimento de como lidar com custos, margens financeiras e valores monetários aplicados aos produtos ou serviços.

Analisar a conjuntura interna impõe a prática da tecnologia “inteligência do negócio – business intelligence” quando a variável “inovação / pioneirismo” ganha realce.

Dois fatores são determinantes na conjuntura interna (1) “novas práticas para exercício dos processos operacionais e de gestão” e (2) “eliminação de desperdícios a partir da discussão dos custos envolvidos”.

Um fator também a considerar é “postergar o retorno do investimento” com o abdicar de ou administrar maiores prazos para recuperação do capital / esforço financeiro envolvido no negócio em crise.

No momento conjuntura externa acompanhar os passos dos concorrentes é tão importante quanto a mudança de hábitos ou as necessidades de consumo de ativos tangíveis ou intangíveis dos clientes ---- o comportamento dos concorrentes e do consumidor como primazia.

A espionagem profissional é uma das técnicas a considerar e várias abordagens podem ser aplicadas com a utilização de um sistema de informações de crise.

 IMPORTANTÍSSIMO

A “INTELIGÊNCIA COMPETITIVA” E A “INTELIGÊNCIA DO NEGÓCIO” COMO CAMPOS DE BATALHA PARA A GESTÃO OU A AUDITORIA DA GESTÃO DE CRISES.

 CONCLUSÃO.

Dê um “banho” de cultura gerencial e tecnológica do século XXI aos profissionais de sua organização ou aos alunos de seus cursos de pós-graduação ---- contrate o professor Loureiro Gil e equipe para explanar ou desenvolver as abordagens discorridas no presente mini artigo.

Incorporar nova lógica, práticas e tecnologias para a auditoria da gestão de crises é momento atual das organizações vencedoras neste século XXI.

A educação nos níveis de graduação, pós-graduação (extensão e especialização), mestrado acadêmico ou profissionalizante (MBA) ou de doutorado ---- nas faculdades e universidades privadas ou públicas, bem como, nas universidades corporativas ---- na atividade “Auditoria da Gestão de Crise Organizacional” com uso das ferramentas tecnológicas “competitive intelligence” e “business intelligence” deve ser analisada e revisada.


ANTONIO DE LOUREIRO GIL

ANTONIO DE LOUREIRO GIL Fraudes, Sabotagem, Corrupção

Professor Titular Universidade Federal do Paraná (UFPR) Professor de Doutorado e de Mestrado da Universidade de São Paulo (USP). Doutor e Mestre pela Universidade de São Paulo (USP) com tese e dissertação na área de Auditoria da Tecnologia da Informação (

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