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Segunda-feira, 6 de junho de 2016

O fim da era lucrozóica

A era lucrozóica está chegando ao fim. Sua empresa está pronta para o que vem por aí?

Fonte: Endeavor

Link: https://endeavor.org.br/impacto-social-lucrozoica/

“Impacto social” é uma expressão que entrou de vez no vocabulário corporativo. E que, a julgar pela movimentação da economia global, veio para ficar. O que é uma notícia extraordinária, diga-se de passagem. O fato de que empresas de todos os portes e países vêm adotando o chamado “capitalismo consciente” indica a derrocada de um período perverso: aquele do sucesso financeiro imediato e a qualquer custo, não importando as consequências sociais ou ambientais que isso causa. A “era lucrozóica”, se você permite a expressão.

Mas também, já era tempo de uma mudança acontecer. Hoje, com todos os problemas sócio-ambientais que o mundo vem enfrentando, ficou evidente que se trata de um modelo que não poderia vigorar por muito mais. E, como de costume, as empresas que entenderem de verdade o que está acontecendo sairão na frente.

•Muito falado, pouco praticado

Pois é. No papel, esse “novo capitalismo” é lindo, bem vestido e perfumado. O problema é que ainda falta ser difundido e praticado de verdade. São muitas as empresas que se disfarçam de campeãs da consciência e da responsabilidade, mas que, lá na essência, são o exato oposto.

Por outro lado, não é assim tão simples avaliar como uma empresa afeta positivamente a sociedade em que atua. Antes de tudo, é preciso esclarecer exatamente o que configura um impacto social.

De acordo com o site Artemisia, são negócios de impacto aqueles que:

•Oferecem produtos e serviços que diminuam ou eliminem barreiras de acesso a bens e serviços essenciais;

•Oferecem produtos que facilitem a proteção de bens conquistados e a antecipação ou prevenção de riscos futuros;

•Atuam no aumento das oportunidades de emprego estável ou na melhoria das condições de trabalho do microempreendedor;

•Promovem oportunidades para que pessoas de baixa renda fortaleçam seu capital humano e social;

•Contribuem para o fortalecimento da cidadania por meio de produtos e serviços essenciais para uma qualidade de vida digna.

Certo, mas como medir o impacto social do meu negócio?

Ora, veja só a coincidência! Aqui, na Endeavor, existe um curso cujo nome é exatamente este: Como Medir o Impacto Social do seu Negócio. Totalmente online e grátis, tem o objetivo de fornecer uma visão ampla sobre o significado, os métodos e os desafios da avaliação de impacto social de seu negócio.

São três horas de vídeo aulas ministradas pelo especialista Daniel Brandão. E após assistir a elas, você conseguirá:

•Entender o que é uma avaliação de impacto e por que é preciso realizá-la;

•Saber qual o melhor tipo de avaliação dependendo da fase de maturidade do seu negócio;

•Aprender o que é uma Teoria de Mudança;

•Aprender o que é uma Linha de Base e um Plano de Avaliação, e muito mais.

E por acaso temos algum exemplo aqui no Brasil?

Claro! Felizmente, existem cada vez mais empresas adotando para valer práticas do novo capitalismo por aqui. Muitas delas atuam em estratos de baixa renda para melhorar o acesso a bens e serviços essenciais. É o caso do Dr. Consulta, iniciativa que está trazendo mais eficiência para uma área crucial: o atendimento à saúde.

A empresa é fruto do sonho grande dos empreendedores Thomaz Srougi e Guilherme Azevedo que hoje comandam mais de sete clínicas. Cada uma delas oferece serviços primários de saúde de alta qualidade e entrega diagnósticos 25 vezes mais rápido que o sistema público, cobrando 60% a 90% menos que o sistema privado.

•Bom negócio para todos os envolvidos

O resultado, como você viu acima, são serviços bem mais rápidos que os do sistema público e bem mais baratos que aqueles do privado. Em outras palavras, mais acessíveis.

A meta, dizem Thomaz e Guilherme, é que exista “uma clínica perto de cada brasileiro”. Ou seja, é o capitalismo consciente levado a sério, trazendo benefícios reais para a população e crescimento para os empreendedores. Não é uma baita oportunidade?

A propósito, a Endeavor tem outro curso que pode te ajudar a aproveitar as oportunidades oferecidas por esta fatia de mercado. É o Como criar um negócio para a população de baixa renda. Também é 100% online, grátis e ministrado por um especialista, o professor Edgard Barki.

O curso foi criado para auxiliar empreendedores a desenvolverem negócios de alto impacto que trabalhem com a população de baixa renda.

Ou seja, após assistir às vídeo-aulas, você será capaz de:

•Identificar o tamanho do mercado da população de baixa renda no Brasil;

•Compreender o comportamento do consumidor com base nas questões demográficas, questões comportamentais e nas questões de pesquisa ou entrevista;

•Definir estratégias para o mercado de baixa renda, o composto mercadológico e a competição deste segmento;

•Selecionar os modelos de negócios adequados para a população de baixa renda.

Para finalizar, vale lembrar que, quanto antes você se mexer, melhor. Porque, uma vez que todo esse movimento ainda é relativamente recente, quem se antecipar sempre terá a vantagem. Então, é hora de arregaçar as mangas e botar pra fazer (nesse caso, a diferença).